segunda-feira, 28 de julho de 2014

POEMA

MOMÓLOGO DO CORPO
 
 
 
 
Pulsa
Pulsa
Pulsa...
 
Dispara, tremeleia, incendeia
 
Acena
A cena
Sem
a
 
O palco agora é o espaço,
O parque de diversões
Onde é possível brincar
de deus
de diabo
de anjo
 
Os olhos são cegos
nada vêêm
os ouvidos são ssurdos
nada ouvem
mas a boca
essa grita
 
E os olhos que eram cegos tremem
E os ouvidos que eram surdos pulsam
 
E o corpo que não tinha nada com isso
Se transforma
 
O espaço então é tomado por ele
Os olhos então são dirigidos por ele
Os ouvidos então são apurados por ele
O espaço agora não existe mais
 
Agora é o meu momento
Eis a glória do corpo
 
 
 
 
 
 
 
( Extraído  do livro " Teoria e prática em PSICOMOTRICIDADE... Geraldo Peçanha de Almeida)
 
 
 
 
 

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